sábado, 8 de maio de 2010

Pórticos de cobrança




A mentira do tráfego local



Querem vender-nos a ideia de que será salvaguardada a liberdade de circulação para o tráfego local, nas vias Scut (estradas/vias do Estado) onde dizem que vão colocar portagem, mas se verificarmos onde estão instaladas os pórticos de leitura de passagem constatamos que vão ser praticadas injustiças.

Analisemos um pequeníssimo exemplo. Como é possível que exista uma justa aplicação de uma “regra” de tráfego local, se quem entra na via e sair logo na seguinte constata que lhe é registada a sua circulação naquele troço, mas se sair para ir levar os filhos à escola ou para assistir um cliente, quando voltar à via o registo da passagem anterior mantém-se, dado que não existe o controlo de entradas e saídas nas vias, mas apenas o de circulação.

Um caso prático. Quem entra na via na Póvoa de Varzim e sai para Vila do Conde, realiza um tráfego local, mas quando voltar a entrar na via, mesmo que uma hora depois, o sistema regista na passagem de Mindelo a continuação da viagem iniciada na Póvoa de Varzim.

Como é que ficamos? Tráfego local é a passagem desta ou daquela localidade ou são percursos com distâncias quilométricas definidas?

Por que é que criaram esta irresponsável discriminação se deixa evidente a injustiça para os utilizadores?

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